O príncipe encantado só existe na sua cabeça

Ontem eu estava navegando pelo Facebook quando me deparei com uma pessoa fazendo o seguinte questionamento em um dos grupos de poesia que participo “por que todo relacionamento no início são flores , mas no fim sempre o que vemos são os espinhos?”. E então comecei a refletir sobre isso. Vejo sempre minha mãe e várias amigas dela dizendo que quando conheceram seus maridos, eles eram príncipes encantados (tem até uma que diz “eu me casei com um príncipe num cavalo branco, depois do casamento, o príncipe foi embora e o cavalo ficou kkkk), mas que depois do casamento, os defeitos começam a surgir, e que infelizmente a vida fica monótona.

Uma coisa é fato, no início, tentamos parecer perfeitos. Como se não chorássemos, não tivéssemos nossos dias de estresse, aqueles dias que nem a gente mesmo se suporta, e por aí vai. Queremos que vejam apenas as nossas flores, e ocultamos os espinhos.

Sem falar que quando pensamos em um relacionamento amoroso, a maioria de nós idealiza uma coisa perfeita, imagina só os momentos bons, de abraços, de carinho, mas esquece que em um relacionamento não acontece apenas coisas boas. Talvez por isso a gente se frustre, pois estamos à espera de alguém que vá nos preencher, fazer os nossos dias mais felizes e nos dar valor, e quando essa pessoa não atende às nossas expectativas, a gente se frustra.

Não é fácil fugir da idealização (eu que o diga), mas temos que ter a consciência de que as pessoas também erram, e tá tudo bem, pois nós também erramos, e faz parte da vida. Aquele casal famoso que parece ter a vida perfeita, que ficam lindos juntos e sempre estão se abraçando e se amando, também tem seus dias ruins, dias em que brigam e que nem querem olhar um pra cara do outro. Não se iluda com o que vê na televisão. Não espere um príncipe encantado, pois eles não existem. Queira uma pessoa com todos os seus defeitos, e a ame mesmo assim, faça de cada dificuldade, um aprendizado.